Home Site

Espaço Mystery

Espaço-Mystery!

Relógio (espaço Mystery)

Menu

ÁREA RESTRITA (Login)




O que você deseja pesquisar no Espaço Mystery? (coloque o assunto aqui)

quarta-feira, 19 de junho de 2013

DEIXANDO O CORPO
As pessoas costumam me fazer as mesmas perguntas várias
vezes. Como é morrer? Existe mesmo vida após a morte? Se
existe, para onde vamos? E como é esse lugar?
A morte é o grande desconhecido. No decorrer da vida, nossas
crenças religiosas e culturais nos fazem desenvolver tantas
idéias pré-concebidas sobre a morte que, quando o fim se
aproxima, não temos um entendimento verdadeiro sobre esse
grande acontecimento. Ainda que a experiência de morte de
cada pessoa seja específica, posso dizer, com base em minha
comunicação com os espíritos, que há uma incrível
semelhança nessa transição.

 Independentemente da forma de morte - homicídio,
doença, acidente, suicídio ou velhice -, existe um fator
constante que se repete. Ninguém sente dor ao morrer.

Nunca me canso de repetir isso para as pessoas. Na
verdade, é a ausência de dor que confunde muitos dos
que acabaram de morrer, porque eles não percebem que
se foram.

 Ninguém fica sozinho na hora da morte. Quando
saímos do corpo, nossos entes queridos que já faleceram
vêm nos receber. Talvez tenham se passado vários anos
desde que os vimos pela última vez, mas os laços
afetivos que nos uniam na Terra continuam muito
presentes do outro lado.

 Na hora da morte, muitos têm a sensação de estarem
cercados por uma luz brilhante e de serem puxados
através de um túnel. As pessoas descrevem essa luz
como sendo Deus ou um ser que tudo sabe. Algumas
sentem que a luz é pura paz, alegria e amor. Em vez da
luz, alguns espíritos falam de gloriosas cores celestiais,
diferentes de tudo o que já viram.

 Há uma imediata sensação de não existirem mais os
limites do corpo físico. A vida anterior simplesmente
desaparece, e é substituída pela consciência de uma
"renovação" de vida.

 Finalmente, quando estamos às portas da morte, parece
haver uma imediata alteração de tempo-espaço. Os
espíritos habitam uma dimensão atemporal, etérea e
transparente. O tempo na Terra continua a passar, mas
para o espírito tudo acontece no agora.

Ausência de dor
Por que escapamos da dor no momento final? Será que nosso
espírito sente que o fim se aproxima e é capaz de desligar os
receptores de dor pouco antes de morrermos? Aparentemente
o Universo nos equipou com uma espécie de válvula para
desligar a dor no cérebro, e ela começa a funcionar quando
estamos a ponto de abandonar nosso corpo. Tudo se apaga, e a
pessoa perde a consciência e a memória. Quando pergunto aos
espíritos sobre a violência de um acidente, sobre o choque de
uma bala entrando no corpo ou sobre a dor de um ataque
cardíaco, eles freqüentemente respondem que não se
lembram do impacto. Em vez disso, recordam-se
imediatamente de seus entes queridos. De um jeito ou de
outro, cada um deles diz: "Eu gostaria que (meu marido,
minha esposa, minha mãe, pai, filha, irmã, irmão, filho)
soubesse que ainda estou vivo."
Foi o caso de um jovem espírito do sexo masculino que
apareceu em um dos meus workshops em Nova York.
- Aqui está um rapaz de 17 ou 18 anos que se identifica como
Sam e que diz ter estado em um acidente de automóvel - eu
falei.
Uma mulher chamada Debbie levantou-se da cadeira,
gritando.
- Ai, meu Deus, é Sam. É o meu Sam!
- Ele está pedindo que você não chore. Ele está vivo e bem.
Debbie soluçou, concordando com um aceno de cabeça.
- Ele quer que você e toda a platéia saibam que, apesar de seu
corpo ter sido arremessado através da janela dianteira, ele não
se lembra disso e não sentiu dor alguma. Depois do acidente,
ele viu o próprio corpo estendido perto de uma árvore, e só
então percebeu o que havia acontecido. Ele diz que está com
Alfred. Alfred o ajudou.
Debbie continuou chorando.
- Alfred é meu pai. Eu sabia que ele estaria lá para receber
meu filho.
- Ele está me dizendo que apagou antes do impacto e que
depois viu o avô. Achou que estava sonhando, mas o avô lhe
disse que ele sofrera um acidente. Seu pai pediu a Sam que
olhasse o próprio corpo.
Então me aconteceu algo estranho.
- Sam está me mostrando seu corpo. Estou vendo sua perna
esquerda em uma posição estranha. Você sabe se a perna dele
quebrou ou foi arrancada do corpo?
- Sei, sim - respondeu Debbie. - A perna foi quebrada em sete
lugares diferentes.
- Seu filho quer que eu lhe diga que quando olhou para o
próprio corpo, sentiu que aquele não era mais ele. Não estava
conectado ao corpo. Sentiu como se estivesse fora, e como se
não precisasse mais do corpo. Ele também sabe que você
colocou pedras no local do acidente para celebrar a vida dele.
Ele adorou esse gesto, e quer que você saiba disso. Debbie
parecia chocada.
- Fiz isso esta semana. Posso perguntar uma coisa? Sam pode
me ouvir?
- Sim, ele consegue ouvir todos os seus pensamentos o tempo
todo. Ele sabe quando você está pensando nele.
A sessão continuou com mais detalhes sobre o falecimento de
Sam. Então, o pai de Debbie falou.
- Alfred está dizendo que você não precisa se preocupar. Ele
está cuidando de tudo.
Debbie parecia extremamente agradecida e satisfeita.
Experiência de quase morte
Aqueles que tocaram a morte e voltaram para contar o que
aconteceu também descrevem experiências muito
semelhantes. Apesar de serem originários de diferentes
contextos, de professarem crenças religiosas diversas, e de
variarem em idade, todos relatam versões da mesma história.

 Uma sensação de flutuar sobre o próprio corpo e de ver
a área em torno.

 Sensações agradáveis de calma e paz envolvente.

 Atravessar um túnel ou uma passagem estreita de luz.

 Ser saudado por parentes falecidos.

 Encontros com um anjo, com seres de luz ou com
figuras religiosas.

 Fazer uma revisão da própria vida.

 Alcançar uma fronteira ou barreira que não pode ser
atravessada.

 Finalmente, a sensação de estar se movendo
rapidamente de volta ao próprio corpo, freqüentemente
com grande relutância.

Apesar de a situação de cada pessoa ser diferente, todas
concordam que suas vidas foram profundamente
transformadas pela experiência de quase morte. A maioria
passa a entender seu propósito na vida, e muitas
compartilham percepções profundas sobre as lições que
aprenderam. Na verdade, todas afirmam categoricamente que
a experiência de quase morte as fez viver de uma forma
totalmente diversa.
Em um de meus workshops, uma mulher me disse que
sempre teve medo de tentar coisas novas. Ao ter um ataque
cardíaco aos 60 anos, passou pelo túnel em direção à luz e foi
recebida por seu sobrinho, que havia cometido suicídio
porque tinha esquizofrenia.
- Ele parecia tão calmo e feliz. Fazia muito tempo que eu não
o via em paz.
O sobrinho lhe disse que ela deveria tentar viver com mais
espontaneidade e em seguida desapareceu.
- Aquela experiência me transformou.
Se meu sobrinho, que
sofreu tanto, veio me dizer para aproveitar a vida em sua
plenitude, decidi que faria exatamente isso. Esse também foi o
modo de lhe manifestar minha gratidão. Desde então, tenho
viajado mais e hospedo amigos em minha casa, duas coisas
que eu tinha medo de fazer. Minha vida é mais agradável
porque vi a morte e decidi que queria viver.

Entrando na luz
Os que acabaram de morrer com freqüência são atraídos para
uma luz branca e brilhante. O que é exatamente essa luz e por
que a maioria a percebe no momento da morte? Quando todas
as cores se juntam, elas formam o branco. Acredito que essa
luz branca está em um extremo do espectro dimensional e
funde todas as cores do espectro luminoso.
Quando eu era criança, vi essa luz branca e achei que era a
mão de Deus. Foi uma sensação de alegria e de amor
incondicional. As pessoas que tiveram experiências de quase
morte descrevem uma sensação semelhante. Elas são atraídas
para a luz brilhante e sentem uma paz plena enquanto
avançam em sua direção. Assim como eu, alguns consideram
que a luz é Deus, enquanto outros, que não têm uma crença
definida, a chamam de "lar".

(Texto retirado do Livro James Van Praagh)

Nenhum comentário:

Postar um comentário